sábado, 13 de fevereiro de 2016

Sugestões de chamadinha!

    Olá pessoal, o recurso "chamadinha" na educação infantil não é apenas um item de decoração na sala de aula, mas um excelente instrumento de aprendizagem nos eixos Identidade e Autonomia, Linguagem Oral e Escrita e Matemática.
    Com a chamada, a criança reconhece sua imagem diferenciado-a da imagem dos colegas, visualiza seu nome, vivenciando situação prática da função do mome próprio, bem como de contagem. 
    Para os pequeninos de berçários, a chamadinha não precisa ser um momento sistemático na rotina, mas um elemento fixo no espaço onde eles tenham liberdade para manipular e explorar a própria imagem e a dos colegas, fazendo um exercício de identificação e diferenciação, fundamental para o desenvolvimento dos bebês.

Aqui estão algumas sugestões de chamadinhas para nossa inspiração:

Chamadinha com caixas de leite:

    Ideal para o berçário (faixa etária de 0-2 anos), as crianças podem brincar de empilhar e derrubar enquanto observa sua imagem e a dos colegas nas caixas.

Créditos: Blog: Quarteto Fantástico Educação Infantil


Ênfase na imagem:

Para os pequenos de 2 - 3 anos a imagem ainda é fundamental..

Créditos: Blog: Quarteto Fantástico Educação Infantil


Créditos: Rutinha Artesanato
Créditos:Criança Arteira

Créditos: Cantinho Educar
Créditos: Histórias com tia Sô

Para a transição entre com foto e sem foto, uma boa ideia é pedirem para as crianças desenharem no crachá, assim eles identificam seus nomes não mais pela foto, mas pela marca que eles mesmos criaram..
Créditos: Tudo em EVA.



Depois de observar que os alunos identificam seus nomes sem auxílio de imagens ou símbolos adicionais, é hora de trabalhar apenas com o nome!


Créditos: Professora Juce




Créditos: Cantinho Educar
Créditos: Verinha Alfabetização
Créditos: Pinterest




Espero que tenham gostado das sugestões, não esqueçam de curtir a nossa página no facebook!

Até a próxima!



terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Sobre o ano letivo de 2015...Inclusão e aprendizagens

   Mais um ano letivo se encerra e então aquela maravilhosa sensação de dever cumprido toma conta de nós (professores). Bom, nem sempre isso acontece, mas quando acontece é maravilhosamente recompensador.

   Este ano estive com uma sala de Mini Grupo II (crianças de 3 anos completados até março do ano em curso). Confesso que foi um tremendo desafio. Minha primeira vez  com essa faixa etária,  25 crianças pequenas só para mim, sim estive sozinha (o que é o comum, com essa turma, tratando-se de CEIs paulistanos). Além disso,  compunham meu rol de alunos 3 crianças mais que especiais.

   Não pretendo aqui enfatizar suas deficiências, mas para que o leitor compreenda o contexto, as mencionarei:  Síndrome de Down,  paralisia cerebral (marcha auxiliada por andador) e  Transtorno do Espectro Autista.

   Até o fim do primeiro semestre havia apenas os dois primeiros e por um erro "burrocrático" de matrícula, de bom senso e de sensibilidade, matricularam o terceiro. 

   Na prefeitura de São Paulo, existe o departamento de educação especial, responsável por nos auxiliar na inclusão de crianças com deficiência. Este departamento também fornece à escola, sobretudo EMEIs e EMEFs um AUXILIAR DE VIDA ESCOLAR (AVE), seira um profissional responsável por dar apoio ao professor no que tange as questões de higiene, alimentação e locomoção do aluno(a) incluído que não realiza essas tarefas com autonomia, no entanto para faixa etária do CEI (0-3 anos)  este profissional não está disponível. A justificativa brilhante que nos dão é que o professores do Centros de Educação Infantil já possui tais atribuições, considerando que as crianças menores de 3 anos estão em processo de desenvolvimento da autonomia e o auxílio nessas questões básicas já faz parte do currículo.
 Um absurdo! 
Uma total falta de compreensão do processo de aprendizagem da criança pequena, da rotina na educação infantil, do papel do professor da primeira infância e do processo de inclusão da criança com deficiência em ambiente coletivo!

    Sendo assim, fiquei sozinha, recebendo ajuda esporádica em momentos mais críticos, como as idas ao refeitório e banheiro.

    Tentei ao máximo ter um olhar atento as necessidades de cada criança (das 25), mas sei que falhei, porque tinha dias que simplesmente não sabia o que fazer!

    Mesmo assim termino o ano satisfeita, sabendo que tive mais acertos que erros,  fazendo muito mais  que imaginava poder fazer. Forneci estímulos diversificados, adaptei a rotina, selecionei materiais individuais e respeitei o espaço .

    Houve dias em que deixamos de ir ao parque, por falta de auxílio; outros dias desistimos do jogo muito estruturado pela complexidade de suas regras; mais adiante substituímos a roda de música no chão por dança livre pela sala toda e fora dela. Assim foi nosso ano letivo, como tem que ser, cheio de adaptações às necessidades dos alunos com deficiência ou não . E quer saber?
    Hoje sei que o processo de inclusão da criança pequena na escola, é muito mais simples do que se imagina, no entanto, é preciso que se olhe a criança como criança, que se permita errar como professor e que se abra mão da mania de "pedagogizar" tudo e estar aberto  as demandas infantis. Este é o movimento que se deve fazer em qualquer contexto de educação infantil. Mas estamos (estou) acostumados a ter tudo sobre controle, presos a conteúdos, programas e metodologias que não são fundamentais, afinal, criança, sobretudo na primeira infância, aprende brincando e o brincar permeado por intencionalidade  é simples, leve e rico para crianças com ou sem deficiência!

PS: Mas é claro que sozinha foi tudo muito mais difícil!

 

Boas férias para nós e que 2016 seja um ano letivo cheio de aprendizagens para nós e nossos alunos!



segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Projeto Mamãe Lê pra Mim (adaptado à Educação infantil -3 anos)

   Olá povo lindo. Em agosto estava pesquisando ideias diferentes para atividades de folclore. Queria fugir dos personagens das lendas, pois sei que minha turminha de 3 anos ainda vai ouvir falar de Cucas, Yaras e Botos por muitos anos.

   Foi ai que me deparei com  ...este projeto de parlendas do blog Ideia Criativa da Gi Carvalho Barbosa. Logo de cara amei, depois que li a proposta pude adaptá-lo para minha faixa etária.

Introdução

   O folclore é um conjunto de manifestações artísticas e culturais preservado por um determinado povo  e transmitido por meio da tradição oral. Dentre estas manifestações, temos as lendas, provérbios, trava-línguas, brincadeiras, festas, danças , etc.
   Buscando aumentar o repertório oral dos alunos , optamos por trabalhar com as parlendas, textos lúdicos e de fácil memorização que instigam a criança ao prazer pela leitura , pois como aprendem o texto de cor, sentem-se leitores antes de se apropriarem de fato com o sistema de escrita.
   Ao levar as parlendas para casa com as instruções de leitura pela família e registro da parlenda preferida, incentivamos a participação da mesma na vida escolar dos seus filhos, proporcionando momentos de interação escola-família-criança.
   No decorrer do projeto, as parlendas também servirão de temas geradores para outras experiências de aprendizagem nos diversos eixos temáticos, atribuindo sentido e significado as vivencias escolares.
   Como produto final deste projeto, teremos o livro de registros das famílias e um gráfico em barra construído ao longo do semestre, a fim de que os alunos entrem em contato com a linguagem matemática estabelecendo relações comparativas e de quantidade.

Objetivo geral

    Proporcionar contato com as linguagens oral, escrita e matemática de maneira prática, lúdica e significativa, oportunizando meios de interação escola-família.

Objetivos específicos

- Expandir o repertório oral;
-Conhecer o gênero parlendas;
- Utilizar as parlendas aprendidas em brincadeiras cotidianas;
-Estreitar vínculo família-criança;
-Instigar a participação das famílias na vida escolar de seus filhos;
-Estabelecer relações comparativas envolvendo quantidades
-Desenvolver noções quantitativas ;

 
Etapas do projeto:

1-Selecionar parlendas de acordo com o critério que preferir (selecionei apenas 6)

2-Confeccionar uma pasta com bolsos onde possam caber cartões com as parlendas e uma folha para contendo orientações para o registro da família (neste caso a família deveria ler as parlendas com as crianças e juntos escolherem a preferida e registrar, da forma que preferirem ).



3-Após a família registrar , a pasta deverá voltar para a escola e o registro apresentado para o grupo;
4- Confeccionar um painel em forma de gráfico contendo símbolos das parlendas trabalhadas (neste caso, os símbolos eram familiares às crianças , pois foram confeccionados em outras atividades avulsas no decorrer do projeto, ).


Pintura vazada da Lagartixa

Pintando o E.V.A amarelo para a confecção da banana para a "barriga vazia da Macaca Sofia" , ludicidade e contextualização à atividade de Arte.

5- A pasta deverá ir para casa de um aluno por vez, os pais deverão ler todas as parlendas para a criança e juntos escolherem a preferida da família e fazerem um registro criativo na folha enviada na pasta para esta tarefa;


6- Ao retornarem para a casa com a pasta, o aluno deverá apresentar o registro contando como foi a experiencia em casa e qual a parlenda que a família escolheu; 

7- Com a ajuda da professora, a criança deverá identificar onde está sua parlenda no gráfico e que cor deve utilizar para registrar o voto da família.




8- Ao fim do projeto com toda a turma tiver participado, expor, gráfico, atividades e registros aos familiares.

Ainda não concluímos o projeto, mas assim que terminar voltarei aqui para contar como foi e mostrar o resultado final!

Espero que tenham gostado!

Professora PocPuc

Email:alinepocpuc@gmail.com








quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Por um mundo com menos mimimi e mais magistério! (Feliz dia dos professores)

Eu sou uma idealista (isto muitos já sabem), também sou generalista, pego minha 
experiencia particular e crio hipóteses gerais. Pra não generalizar vou escrever na primeira pessoa do singular.

Eu reclamo muito, pois há muito do que reclamar: Falta de reconhecimento, por parte de todas as partes. Os pais que pensam que são meus patrões, meus "patrões" que esqueceram como é o trabalho com as crianças, as crianças que estão cada vez mais mal educadas, carentes (em todos os sentidos da palavra), o material escasso , a infraestrutura ridícula, o excesso de cobrança, ou a ausência desta. O salário que, comparando à maioria dos trabalhadores do pais , até que é razoável, mas é baixo comparado a engenheiros, advogados médicos, vereadores, deputados, senadores....

Olho para minha prática e penso: Estou de mãos atadas, não posso fazer nada! Então vou me sentar, olhar as crianças brincarem , imprimir uns desenhos (opa não tenho impressora), distribuir o restolho de folha de sulfite e uns cacarecos de giz para um desenho livre. É o máximo que eu posso fazer!

É o máximo que eu posso fazer?

Não pera, acho que eu tenho uns livros que recebemos da secretaria de educação, vou dar uma olhada.

Hum, acho que posso usar essas caixas de papelão. Esses rolinhos de papel dariam belos binóculos. 

Droga, não tenho papel amarelo, não vai dar pra aquela atividade. Mas eu tenho tinta amarela, então bora transformar o papel pardo em colorido.

A minha profissão tem tudo pra ser parda, sem graça, sem cor, mas eu aprendi que a queixa pela queixa não me permite enxergar a tinta que está ao meu redor. 

Por uma prática menos parda e mais colorida, com queixas fundamentadas e direcionadas a quem , de fato pode nos atender.

Por menos mimimi e mais magistério!

Aline Borges.
Mude o mundo mudando primeiro você!
Feliz dia dos professores!


sábado, 26 de setembro de 2015

Bem vindos!

Olá pessoas lindas !
Me chamo Aline Borges, tenho outro blog voltado para vida doméstica chamado O Apê de Nós Três  e também um canal com o mesmo nome Canal O apê de Nós Três. Além de blogueira, sou pedagoga e psicopedagoga, trabalho atualmente na rede municipal de ensino num Centro de Educação infantil. Este ano estou com uma turma de MG2 (crianças de 3 anos completos).






Há tempos venho sentindo a necessidade de criar um espaço para , além de divulgar meu trabalho, compartilhar ideias sobre o universo da educação infantil e educação especial, área que aos poucos vem tomando espaço em minha vida, desde que meu filho nasceu.Tenho um filho lindo de 3 anos com necessidades especiais (paralisia cerebral), vivo inventando coisas para estimulá-lo, ele também será assunto desse cantinho!







Em breve postagens fresquinhas pra vocês!
Divulguem nosso novo cantinho!